Normas Europeias

EN812 – Bonés de Proteção

A norma EN812 refere-se a bonés e capacetes anti-golpe (protecção couro cabeludo) de uso corrente utilizados na indústria, para proteger a cabeça de objectos duros que podem provocar lesões ou outras feridas superficiais. Estão essencialmente destinadas para usos no interior. Um equipamento que cumpra esta norma não está destinado a proteger dos efeitos da queda de objectos e não deve em nenhum caso substituir um capacete de protecção para industria para uma aplicação, segundo a norma EN397.  

EN397 – Capacetes de Proteção para a Industria

A norma EN397, no que se refere aos «Capacetes de Proteção para a Indústria», exige que seja marcado o abaixo indicado: Cada capacete deve levar marcado em relevo ou bem impresso as indicações seguintes:

  1. a) O número da presente norma europeia
    b) O nome ou dados de identificação do fabricante
    c) O ano e o trimestre de fabricação
    d) O tipo de capacete
    e) O tamanho ou a tabela de tamanhos  Indicações complementares, como instruções ou recomendações de ajuste, de montagem, de uso, de limpeza, de desinfeção, de manutenção, de revisão e de armazenagem deverão estar especificadas nas instruções de uso.

EN352 – Exigências Gerais

A norma europeia EN352 esta dividida em várias partes. Cada parte da norma é aplicável a tipos específicos de protecção :

A norma EN352-1, EN352-2 e EN352-3 tratam as exigências de segurança e provas, respectivamente para os abafadores, os tampões anti-ruído e os abafadores montados nos capacetes de protecção para a industria.

Estabelecem as exigências em matéria de construção, de concepção e de desempenho, os métodos de provas correspondentes ao marcado assim como as informações destinadas aos utilizadores.   Põem à disposição informações relativas às características de atenuação acústica de os abafadores, medidas em conformidade com a EN 24869-1:1992, e definem um nível mínimo de atenuação necessário para estabelecer a sua conformidade com a presente especificação.

Só as protecções auditivas que têm características de certificação apropriadas devem ser seleccionadas. Todos os anti-ruídos de JSP levam a marcação CE solicitado pela directiva dos equipamentos de protecção individual e pela marca de qualidade do British Standard Institute (BSI).

Para escolher um anti-ruído é imprescindível conhecer as leis, requisitos, usos e técnicas. Os critérios de selecção adicionais, abrangem os pontos gerais a considerar no momento da selecção. Para mais detalhes sobre a selecção, consulte a norma europeia EN468:1996 (Titulo: Protecção auditiva. Recomendações para a selecção, utilização e manutenção)  

EN352-1 – Protetores de Banda de Cabeça

Esta parte da norma diz respeito aos auriculares e estabelece os requisitos em matéria de construção, conceção e desempenho, os métodos de ensaio, as instruções de marcação, assim como as informações destinadas aos utilizadores.  Determina a disponibilização de informações relativas às características de mitigação acústica dos auriculares, medidas em conformidade com a EN 24869-1, e define um nível mínimo de mitigação necessário para determinar a respetiva conformidade com esta especificação.  Esta parte da norma não trata nem dos auriculares destinados a serem fixados num capacete ou que fazem parte de um capacete, nem dos desempenhos dos dispositivos eletrónicos suscetíveis de serem integrados no interior dos auriculares, nem dos auriculares sensíveis à amplitude. Esta norma não trata dos desempenhos dos protetores anti-ruído tendo em conta o ruído impulsiona.

EN352-2 – Tampões de Inserção

Esta parte da norma também trata dos tampões auditivos moldados individuais e dos dispositivos ligados por uma faixa, contudo, não trata dos desempenhos dos dispositivos electrónicos susceptíveis de serem incorporados no interior dos tampões auditivos, nem do caso dos tampões sensíveis à amplitude.

EN352-3 – Métodos de Ensaio

Esta parte da norma estabelece os requisitos em matéria de construção, concepção e desempenho, os métodos de ensaio e as instruções de marcação relativas aos auriculares, assim como as informações destinadas aos utilizadores de auriculares quanto estes se encontram montados em capacetes de protecção para a indústria.

Determina a disponibilização de informações relativas às características de mitigação acústica dos auriculares, medidas em conformidade com a EN 24869-1:1992, e define um nível mínimo de mitigação necessário para determinar a respectiva conformidade com esta especificação.  

EN136 – Máscaras

Fixa as exigências mínimas das máscaras completas para os aparelhos de protecção respiratória. Contém provas em laboratórios e provas práticas dos resultados para assegurar a conformidade com os resultados adjuntos:

  • Resistência à temperatura.
  • Resistência aos golpes.
  • Resistência à chama.
  • Resistência aos raios térmicos.
  • Resistência à tracção.
  • Resistência aos produtos de limpeza e desinfecção.
  • Além disto, a inspecção visual deve levar sobre a marcação as instruções de uso do fabricante.   

EN140 – Máscaras

Especifica as características mínimas a exigir às meias máscaras destinadas a ser utilizadas com os aparelhos de protecção individual. Contém provas de laboratório e provas práticas dos resultados para assegurar a conformidade com as especificações adjuntas:

  • Resistência aos golpes.
  • Resistência aos produtos de limpeza e desinfecção
  • Resistência à temperatura.   
  • Resistência à chama.   
  • Resistência respiratória. 

EN141 – Filtros

Concerne aos filtros antigás e aos filtros combinados como componentes dos aparelhos de protecção respiratória sem assistência.  Implica as provas de laboratório para assegurar a conformidade com os resultados seguintes:

  • Resistência aos golpes, temperaturas, humidade e meios corrosivos.   
  • Resistência mecânica.   
  • Resistência respiratória.

EN149 – Máscaras Descartáveis

Especifica as características mínimas a exigir às meias máscaras filtrantes usadas como aparelhos de protecção respiratória contra as partículas. Contém provas de laboratório e provas práticas de resultados para assegurar a conformidade com as exigências adjuntas:     

  • Resistência aos golpes.   
  • Resistência aos produtos de limpeza e desinfecção.   
  • Resistência à chama.   
  • Resistência respiratória.  

EN405 – Máscaras com Válvula

Especifica as exigências de resultado, os métodos de provas e as exigências de marcação, aplicáveis às meias máscaras filtrantes previstas com válvulas e filtros antigás ou filtros combinados, utilizados como aparelhos de protecção respiratória.

Contém provas práticas de resultados e provas de laboratório para assegurar a conformidade com as especificações seguintes:     

  • Resistência às manipulações e ao desgaste.   
  • Resistência aos golpes.   
  • Resistência respiratória.   
  • Resistência à chama.  

EN166 – Exigências Gerais

A norma EN166 é aplicável a todos os tipos de protectores individuais dos olhos utilizados contra os diversos perigos susceptíveis de ferir os olhos ou de alterar a visão, com a excepção dos raios X, das emissões laser e dos raios infravermelhos (R) emitidos por fontes de baixa temperatura. As especificações desta norma não se aplicam aos protectores dos olhos, para os quais existem normas separadas e completas, como os protectores dos olhos anti-laser, óculos solares de uso geral, etc…

Os protectores dos olhos equipados com cristais correctores não são excluídos do campo de aplicação  

EN169 – Complemento (Soldadura)

A norma EN169 proporciona os números de escala e as especificações de transmissão dos filtros destinados a assegurar a protecção dos utilizadores quando efectuam trabalhos de soldadura, soldadura mista, calibração e corte com plasma.

As outras exigências aplicáveis para este tipo de filtro figuram na EN166. As especificações para os filtros de soldadura com escala de protecção variável ou de dupla escala de protecção são objecto da EN379.  

EN175 – Complemento (Soldadura)

A norma EN169 proporciona os números de escala e as especificações de transmissão dos filtros destinados a assegurar a protecção dos utilizadores quando efectuam trabalhos de soldadura, soldadura mista, calibração e corte com plasma.

As outras exigências aplicáveis para este tipo de filtro figuram na EN166. As especificações para os filtros de soldadura com escala de protecção variável ou de dupla escala de protecção são objecto da EN379.

 

EN420 – Exigências Gerais

Define as exigências gerais em termos de:

  • Identificação do fabricante e da marca do produto
  • Inocuidade (por exemplo: ph dos materiais o mais neutro possível).
  • Respeito dos tamanhos convencionados
  • Agilidade: convém que uma luva proporcione a maior flexibilidade dependendo do uso a que está destinado.
  • Composição da luva,
  • Embalagem, armazenamento, manutenção e limpeza
  • Informações de utilização acerca das instruções e da categoria EPI a que pertence: resultados, pictogramas, usos, precauções de emprego, tamanhos disponíveis…   

EN388 – Riscos Mecânicos

A norma EN388 aplica-se a todas as classes de luvas de protecção no referente às agressões físicas e mecânicas por abrasão, corte, perfuração e desgarre.   Esta norma não se aplica às luvas anti vibratórias.

Nível Exigência:

  • 1º Nível: 0 a 4 – Resistência à abrasão: número de ciclos necessário para deteriorar a amostra a uma velocidade constante.
  • 2º Nível: 0 a 5 – Resistência ao corte: número de ciclos necessários para cortar a amostra a uma velocidade constante.
  • 3º Nível: 0 a 4 – Resistência ao desgarre: força necessária para desgarrar a amostra.
  • 4º Nível: 0 a 4 – Resistência à perfuração: força necessária para perfurar uma amostra com um punção normalizado. 

 EN374-2 – Micro Organismos

A norma EN374-2 especifica um método de ensaio para a resistência à penetração das luvas de protecção contra os produtos químicos e/ou os micro organismos. Quando as luvas resistem à penetração, ensaiadas segundo esta parte da EN374, constituem uma barreira eficaz contra os riscos microbiológicos.

Nível Exigência:  0 a 1 – Penetração: indica que o produto resiste ou não resiste à penetração de água e de ar.  

EN374-3 – Micro Organismos

A norma EN374-3 concerne à determinação da resistência dos materiais que constituem as luvas de protecção contra produtos químicos não gasosos potencialmente perigosos em caso de contacto contínuo. É conveniente insistir, por conseguinte, no facto de que este ensaio não toma em conta as condições susceptíveis de aparecer em serviço e recomenda-se não utilizar os resultados do ensaio, que têm um valor essencialmente relativa, mais para comparar materiais em função das grandes categorias de tempo de impermeabilidade.

Nível Exigência :

  • 1º Nível: 0 a 1 – Penetração: indica que o produto resiste ou não resiste à penetração de água e de ar.
  • 2º Nível:0 a 6 – Permeabilidade: Indica o tempo que necessita um produto perigoso para atravessar a película protectora por permeabilidade.  

 EN407 – Contra o Calor e/ou Fogo

A norma EN407 especifica os métodos de ensaio, as exigências gerais, os níveis de eficiência térmica e de marcação das luvas de protecção contra o calor e/ou o fogo. Aplica-se a todas as luvas que devem proteger as mãos contra o calor e/ou as chamas, numa ou das várias formas seguintes: fogo, calor de contacto, calor por convecção, calor radiante, pequenas protecções de metal fundido ou grandes projecções de metais em fusão.  Os ensaios de produtos só podem ser realizados para níveis de eficiência e não para níveis de protecção.

Nível de Exigência:

  • 1º Nível: 1 a 4 – Resistência à inflamabilidade: tempo durante o qual o material se inflama e continua consumir-se depois da fonte de ignição ser suprimida.
  • 2º Nível: 1 a 4 – Resistência à inflamabilidade: tempo durante o qual o material se inflama e continua consumir-se depois da fonte de ignição ser suprimida.
  • 3º Nível: 1 a 4 – Resistência ao calor por convecção: tempo durante o qual a luva é capaz de retardar a transferência do calor de uma chama.
  • 4º Nível: 1 a 4 – Resistência ao calor radiante: tempo necessário para alcançar um nível de temperatura determinado.
  • 5º Nível: 1 a 4 – Resistência a pequenas projecções de metal em fusão: quantidade de projecções necessárias para elevar a luva a uma temperatura determinada.
  • 6º Nível: 1 a 4 – Resistência a projecções importantes de metal em fusão: quantidade de projecções necessárias para provocar a deterioração.  

 EN511 – Contra o Frio

A norma EN511 define as exigências e métodos de ensaios das luvas de protecção contra o frio transmitido por convecção ou condução até 50 graus negativos. Este frio pode estar relacionado com as condições climáticas ou com uma actividade industrial. Os valores específicos dos diferentes níveis de eficiência determinam-se segundo as exigências específicas de cada categoria de risco ou no âmbito de cada aplicação especial.  Os ensaios de produtos só podem ser realizados para níveis de eficiência e não para níveis de protecção.

Nível Exigência:

  • 1º Nível: 0 a 4 – Resistência ao frio por convecção: indica que há ou não uma penetração ao fim de 30 minutos
  • 2º Nível: 0 a 5 – Resistência ao frio de contacto: indica se há ou não penetração ao fim de 30 minutos
  • 3º Nível: 0 a 1 – Impermeabilidade à água: indica se há ou não penetração ao fim de 30 minutos.   

 PrEN12477 – Soldadura

Este projecto de norma precisa as exigências e os métodos de ensaio para as luvas utilizadas para a soldadura manual de metais, o corte e as técnicas conexas.

As luvas para soldadores classificam-se em duas classes:

  • B, quando se requer uma grande dextrina
  • A, para os outros procedimentos de soldadura.

ISO 10819

Tem sido estabelecida pelo Comité Europeia de Normalização (CEN) para responder à procura crescente de protecção contra os riscos do síndrome de vibração das mãos e braços (HAVS) provocados pela exposição aos riscos de vibrações transmitidas pelas mãos. As medições realizam-se ao nível da palma, excluindo os dedos. A norma precisa como preâmbulo que, no estado actual de conhecimento, as luvas são incapazes de proporcionar uma atenuação significativa para as frequências de vibração inferiores a 150 Hz. Determinadas luvas podem inclusivamente aumentar estas frequências, mas é importante precisar que conservar a mão quente e seca são propriedades importantes de uma luva e são de grande utilidade na redução de determinados efeitos induzidos pelas vibrações.  A única medição do factor de transmissão segundo a norma EN ISO 10819 não basta para fazer uma avaliação de risco sanitário originado pelas vibrações.  Definição da norma sobre a transmissão de vibrações:  É factor de transmissão de vibrações (percentagem) medido na superfície da mão sem protecção e sobre a palma da luva anti vibração perante uma ferramenta vibrante.  Os valores de transmissão superior a 1 indicam que a luva amplia as vibrações, os valores inferiores a 0,6 indicam que a luva aligeira as vibrações.

Os ensaios realizam-se para frequências que vão de 31,5 Hz a 1250 Hz representativas das ferramentas vibrantes mais correntes.  Espectro de frequências médias: 31,5 a 200 Hz   Espectro de frequências altas: 200 a 1250 Hz

Para estar em conformidade com a norma EN ISO 10819, é preciso que:

  • A transmissão em médias frequências: TRm seja < 1
  • A transmissão em altas frequências: TRh seja < 0,6  

 

EN344-1 – Especificações Gerais

Esta norma define as exigências gerais e os métodos de ensaios referentes aos calçados de segurança, aos calçados de protecção e aos calçados de trabalho para uso profissional.  Esta norma só pode ser utilizada em conjunto com as normas EN345-1, EN346-1 e EN347-1, que especificam as exigências relativas aos calçados conforme os níveis de riscos específicos.

As exigências destas normas europeias podem ser classificadas em três categorias :

  • SB ou S1 a S5 (calçado de segurança)
  • PB ou P1 a P5 (calçado de protecçáo)
  • O1 a O5 (calçado de trabalho)

QUAISQUER MATERIAIS: NF EN345-1 / EN ISO20345

SB : Propriedades fundamentais  NF EN346-1 / EN ISO20346

PB : Propriedades fundamentais

CLASSE 1 : QUAIQUER MATERIAIS EXCEPTO POLÍMEROS NATURAIS OU SINTÉTICOS  NF EN345-1 / EN ISO20345

  • S1 : Propriedades fundamentais- parte traseira fechada- propriedades anti-estáticas- absorção de energia pela tacão.
  • S2 : como S1 acrescido:- impermeabilidade à água
  • S3 : como S2 acrescido:- palmilha anti-perfuração- sola com grampos    NF EN346-1 / EN ISO20346
  • P1 : Propriedades fundamentais mais :- parte traseira fechada- propriedades anti-estáticas- absorção de energia pelo calcanhar
  • P2 : como P1 acrescido:- impermeabilidade à água
  • P3 : como P2 acrescido:- palmilha anti-perfuração- sola com grampos    NF EN347-1 / EN ISO20347
  • O1 : Propriedades fundamentais mais :- parte traseira fechada- resistência da sola aos hidrocarbonetos- propriedades anti-estáticas- absorção de energia pelo calcanhar
  • O2 : como O1 acrescido:- impermeabilidade à água
  • O3 : como O2 acrescido:- palmilha anti-perfuração- sola com grampos

CLASSE 2 : POLÍMEROS NATURAIS E SINTÉTICOS     NF EN345-1 / EN ISO20345

  • S4 : Propriedades fundamentais mais :- propriedades anti-estáticas- absorção de energia pelo calcanhar.
  • S5 : como S4 acrescido – palmilha anti-perfuração- sola com grampos.    NF EN346-1 / EN ISO20346
  • P4 : Propriedades fundamentais mais :- propriedades anti-estáticas- absorção de energia pelo calcanhar.
  • P5 : como P4 acrescido:- palmilha anti-perfuração – sola com grampos.    NF EN347-1 / EN ISO20347
  • O4 : Propriedades fundamentais mais : – propriedades anti-estáticas – absorção de energia pelo calcanhar.
  • O5 : como O4 acrescido: – palmilha anti-perfuração – sola com grampos.  

 

 EN345-1 – Especificações Gerais (Marcação “S”)

Esta norma europeia especifica, com relação à EN344-1, as exigências fundamentais adicionais (facultativas) para os calçados de segurança para uso profissional marcados «S». Dotado de uma biqueira de segurança, este calçado foi previsto para proteger o utilizador contra os choques com um nível de energia máximo correspondendo a 200 Joules e contra os riscos de esmagamentos de 15 kN.

 EN346-1 – Especificações Gerais (Marcação “P”)

Esta norma europeia especifica, com relação à EN344, as exigências fundamentais adicionais (facultativas) para os calçados de protecção para uso profissional marcados« P ». Dotado de uma biqueira de segurança, este calçado foi previsto para proteger o utilizador contra os choques com um nível de energia máximo correspondendo a 100 Joules e contra os riscos de esmagamentos de 10 kN.

EN347 – Especificações Gerais

Este calçado é diferente do calçado de segurança devido ao facto de não permitir a  protecção contra os choques e o aplastamento. 

Marcação

Cada calçado de segurança tem de ser marcado de maneira clara e indelével, por exemplo, por impressão ou marcação a quente, incluindo as informações a seguir:

  • Tamanho
  • Designação tipo fabricante
  • Marca de identificação do fabricante
  • Data de fabrico (mês e ano)
  • Referência à norma europeia aplicável
  • Símbolos(s) adequado(s) à protecção oferecida ou, se aplicável, à categoria adequada (SB, S1,…,S5) descrita abaixo.

No que diz respeito aos símbolos de especificações particulares, a significação corresponde às indicações abaixo:

  • P Resistência da sola à perfuração
  • E Absorção de energia pelo talão
  • C Resistência eléctrica, condutividade
  • A Resistência eléctrica, antiestático
  • HI Sola isolante contra o calor
  • CI Sola isolante contra o frio
  • WRU Resistência à absorção de água pela parte superior dos calçados de pele
  • HRO Resistência da sola ao calor de contacto
  • ORO Resistência da sola aos hidrocarbonetos
  • WR Resistência à penetração de água da junção sola/parte superior dos calçados de pele
  • M Protecção dos metatarsos contra os choques
  • CR Resistência da parte superior ao corte

Bombeiro Adaptada ao combate ao fogo:

  • F: botas de bombeiro
  • FP: botas de bombeiro com sola anti-perfuração
  • FA: botas de bombeiro com propriedades anti-estáticas
  • FAP: botas de bombeiro com propriedades anti-estáticas e sola anti-perfuração
  • Escudo  «serra mecânica segurada com a mão» Resistência da parte superior ao corte por serra mecânica segurada com a mão
  • (classe 0, 1, 2 ou 3)  Duplo triângulo Protector isolante  (classe 00, 0, 1, 2, 3 e 4)  

 

EN340 – Requisitos Gerais

Esta norma contém as exigências essenciais para os artigos de protecção, definida cobrindo ou substituindo o artigo pessoal e concebido para proteger contra um ou vários riscos.     

MARCAÇÃO :   

  • No produto ou impresso numa etiqueta colocada sobre o produto.   
  • Colocada de maneira visível e legível.   
  • Nome, marca comercial.   
  • Designação do tipo de produto   
  • Designação de tamanho.   
  • Número da norma apropriada.   
  • Pictogramas e, se necessário, os níveis de protecção.   
  • O “i” que figura no pictograma, indica a obrigação do utilizador, de consultar as instruções do fabricante.   
  • Etiqueta de manutenção.   
  • Instruções de uso.   

 EN342 – Contra o Frio

A norma EN 342 especifica as exigências e os métodos de prova do desempenho dos artigos de protecção contra o frio a temperaturas inferiores a – 5°C. Isolamento térmico básico medido. Valor em função da temperatura máxima de utilização para um nível de actividade e uma duração de exposição determinada para o teste ( A ou B )

Classe de Permeabilidade ao ar (0 a 3):  

  • é o nível de impermeabilidade do artigo.   

Classe de Resistência Evaporativa : 

  • é o nível de “respirabilidade” do artigo.

EN343 – Contra a Intempérie

Resistência à penetração de água (0 a 3) :   

  • é o nível de impermeabilidade do artigo.     

Resistência Evaporativa (0 a 3) :   

  • é o nível de “respirabilidade” do artigo    

Campo de aplicação

Esta norma especifica as características dos artigos de protecção contra as intempéries, o vento ou frio acima de – 5°C. O primeiro número, à direita do pictograma, indica a classe de resistência à penetração de água, o segundo, a classe de Resistência Evaporativa.  

 EN368 – Contra Químicos Líquidos (Tipo 6)

Medida de penetração (Passagem de um produto químico através das aberturas essenciais num material) e o nível de repulsa (atitude de um material a evacuar líquido aplicado num plano).

 EN369 – Protecção Química

Esta norma europeia descreve um método de ensaio em laboratório que permite avaliar a resistência oferecida pelos materiais do vestuário ao nível da impermeabilização.

EN381-5 – utilizadores de Serras Manuais

A presente norma forma parte de uma série relativa aos equipamentos de protecção individual destinados a proteger contra os riscos devidos à utilização de uma serra com a mão. Nenhum equipamento de protecção pode assegurar a 100% a protecção contra os cortes devidos a uma serra.  A experiência tem demonstrado que é possível fabricar um equipamento de protecção que oferece um certo grau de protecção.

EN465 – Protecção Química

A presente norma europeia especifica as exigências mínimas para as peças de vestuário de protecção química herméticas a névoas, dotadas de fechos/costuras herméticas às névoas nas diferentes partes do artigo, assim como as luvas e botas destinadas a proteger o utilizador contra os produtos químicos líquidos. Especifica também as exigências de resultado relativos aos materiais que constituem cada peça de vestuário e o artigo de vestuário na sua totalidade.

EN466 – Protecção Química (Tipo 3)

A presente norma europeia especifica as exigências mínimas para as peças de vestuário de protecção química herméticas aos líquidos, dotadas de fechos herméticos aos líquidos entre as diferentes partes da indumentária, assim como as luvas e botas destinadas a proteger o utilizador contra os produtos químicos líquidos.

 EN467 – Protecção Química

Esta norma especifica as exigências mínimas para os artigos de vestuário que oferecem uma protecção contra os produtos químicos líquidos a certas partes do corpo, por exemplo os aventais, as mangas e os capuzes.  Especifica também as exigências de resultado para os materiais constitutivos do artigo de vestuário de protecção mas não para o artigo de vestuário como um todo, porque cada peça individual pode ser usada com outros artigos.  

 EN468 – Protecção Química

Esta norma especifica um método permitindo determinar a resistência dos artigos de protecção química à penetração por poeiras de produtos químicos líquidos

 EN469 – Protecção Química

Esta norma especifica os métodos de ensaios e as exigências mínimas exigidas aos artigos que devem ser utilizados na luta contra incêndio em meio urbano e actividades associadas, em zonas que apresentem um risco de calor e/ou de chama.

Trata da concepção geral da indumentária, dos níveis de resultado mínimo dos materiais utilizados e dos métodos de ensaios para os determinar.  Os níveis de resultado exigidos podem ser definidos para a utilização de um só artigo ou de vários artigos de vestuário.  

 EN470-1 – Soldador

A norma EN470-1 especifica os métodos de prova e as exigências gerais de resultados dos artigos de vestuário de protecção destinados aos operadores de soldadura e técnicas conexas que apresentem riscos comparáveis. Este tipo de vestuário de protecção tem por objecto proteger contra as pequenas projecções de metal em fusão, o contacto de curta duração com uma fonte de calor, assim como contra as radiações ultravioletas.

Estão preparados para suportar a temperatura ambiente, de uma maneira contínua até 8 h. As exigências suplementares que se aplicam a alguns tipos específicos de operações de soldadura tratam-se noutras partes da presente norma europeia.  

 EN471 – Alta Visibilidade

A norma EN471 especifica as características que deverá ter uma artigo que tenha como objectivo sinalizar visualmente a presença do utilizador, para detecta-lo e vê-lo bem em condições perigosas, em todas as condições de luminosidade, de dia ou de noite, à luz dos farois.

Classes de artigos de alta visibilidade:

Cada classe deverá ter superfícies mínimas de matérias que constituem o artigo, em conformidade com a tabela abaixo. 

 

Peça de classe 3 

Peça de classe 2 

 Peça de classe 1

Matéria básica fluorescente  

 0,80

 0,50

0,14 

 Matéria retroreflectante

 0,20

0,13

0,10 

 Matéria de caract.combinadas

 0,20

  
  • Classe 3  A classe 3 define o nível de visibilidade mais alto. Exemplo: artigo de mangas largas, parkas, conjuntos jaquetas/calças.
  • Classe 2  A classe 2 define um nível intermédio de visibilidade: Exemplo: coletes, capas.
  • Classe 1  A classe 1 define o nível de visibilidade mais baixo. Exemplo: tirantes.
  • Classe de superfície da matéria básica fluorescente (0 a 3)  Indica a classe de material visível de retroreflectante e de fluorescente.
  • Classe de matéria retroreflectante (0 a 2)  Indica a classe de material retroreflectante em função do seu coeficiente de retroflexão.   

 EN531 – Exposição Solar

Esta norma especifica as exigências de resultado e os métodos de ensaios para os materiais utilizados nos artigos e das recomendações relativas à forma do artigo se necessário.  Esta norma é aplicável aos artigos de protecção para os trabalhadores da indústria que estão expostos ao calor. Uma indumentária que seja composta por artigos de vestuário constituídos por materiais flexíveis destinados a proteger partes específicas do corpo. Os capuzes e polainas estão incluídas, mas todos os outros tipos de protecção da cabeça estão excluído.

A indumentária de protecção que respeita as exigências da presente norma europeia destina-se a proteger os trabalhadores da indústria contra os breves contactos com uma fonte de calor. O calor pode apresentar-se na forma de calor por convecção, calor radiante, de projecções importantes de metais fundidos ou de uma combinação destes riscos de calor.  

 EN533 – Anti-Inflamável

A presente norma europeia especifica as exigências de resultado para os materiais e composição de materiais relativas à propagação da chama, utilizados nas indumentárias de protecção. 

O resultado expressa-se por um índice de propagação da chama limitada antes e depois da limpeza:

  • Índice 1 : Materiais que não facilitam a propagação da chama mas que formam um buraco quando em contacto com chama.     
  • Índice 2 : Materiais que não facilitam a propagação da chama e que não formam um buraco quando em contacto com chama.       
  • Índice 3 : Materiais que não facilitam a propagação da chama e que não formam um buraco quando em contacto com chama. Apresentam uma  persistência limitada.   

 EN1149-1 – Anti-Estático

A presente norma europeia especifica as exigências electrostáticas e os métodos de ensaios para as roupas de protecção dissipando a electricidade estática para evitar a formação de chispas capazes de provocar um incêndio. Essas exigências não são suficientes em ambientes inflamáveis enriquecidos em oxigénio e o método de ensaio não é aplicável aos tecidos contendo fibras com núcleo condutor.

A presente norma europeia não é aplicável para a protecção contra as tensões do sector.

Atributo 1 : Resistência superficial (< 5E+10 Ohms sobre pelo menos uma das faces)   Resistência eléctrica da superfície  

 PrEN943-1 – Protecção Química e de Gases

Esta norma especifica as exigências mínimas para os materiais de protecção química ventilada e não ventilada “herméticos aos gases” (tipo 1) e “não herméticos aos gases” (tipo 2) e incluídos nos elementos constitutivos tal como os óculos e aparelhos de protecção respiratória (APR), luvas e botas que podem ser especificados noutras normas.

PrEN13034 – Protecçao contra Químicos Líquidos

Esta norma europeia especifica as exigências mínimas para os materiais de protecção química de uso limitado e de reutilização (tipo 6). Especifica também as exigências mínimas para os fechos/costuras/ligações entre as diferentes partes do artigo pela utilização de um ensaio a névoas reduzidas, para o artigo completo que constitui uma variação à norma EN468:1994.

Os principais testes de Pr13034 são os testes das normas En368(tecido) e da norma EN468 (Artigo). A norma EN368 não basta para legalizar um artigo.  Estes artigos oferecem uma protecção limitada contra a exposição aos aerosóis líquidos, a névoas e a ligeiros salpicos donde o tipo de exposição potencial, névoas, poeiras, vapores… é definido.  

PrEN13982-1 – Resistência à Penetração

A presente norma especifica as exigências mínimas para as roupas de protecção química estanques às partículas (Tipo 5) e resistentes à penetração de partículas sólidas. Este tipo de roupa é fabricado dentro de um material estanque às partículas com junções entre as diferentes partes da roupa estanques às partículas e de junções com os outros elementos constitutivos (capuz, luvas, botas, ocular ou aparelho de protecção respiratória (APR)), susceptíveis de serem especificados em outras normas europeias. Tais peças de vestuário abrangem roupas cobrindo inteiramente o corpo, como por exemplo fatos-macacos uma peça ou duas peças, com ou sem capuz ou ocular, com ou sem botas integradas ou cobre-botas.

Exigências de desempenho: testes de resistência à abrasão, à fissuração por flexão , ao rasgo trapezoidal, à perfuração e à ignição.  

 

 

EN353-1 – Sistemas Deslizantes com Suporte Rígido

Sistema formado por um anti-queda móvel com bloqueio automático unido a um suporte de encaixe rígido (carril, cabo…). Ao conjunto pode incorporar-se um elemento absorvedor de energia.

 EN353-2 – Sistemas Deslizantes com Suporte Flexível

Sistema formado por um anti-quedas móvel com bloqueio automático unido a um suporte de encaixe flexível (corda, cabo…). Ao conjunto pode incorporar-se um elemento de dissipação de energia.

 EN354 – Amortecedores de Queda

Elementos de ligação ou componentes de um sistema. Uma correia pode ser de corda de fibras sintéticas, de cabos metálicos, de correia clássica ou de cadeia. Longitudinal máxima: 2 metros.

Cuidado: Uma correia sem absorção de energia não deve ser utilizada como um sistema anti-queda.  

EN355 – Amortecedores de Queda

Elemento de um sistema de parada de quedas, que garante a paragem de uma queda de altura em total segurança reduzindo o impacto do choque.

EN358 – Sistemas de Ligação

Um sistema de manutenção em trabalho está formado por componentes (cinturão e correia de sustentação em trabalho) unidos entre si para formar um equipamento completo.

EN360 – Sistemas de Retorno Automático

Anti-quedas com uma função de bloqueio automático e um sistema automático de tensão e de retorno por correia. Ao anti-quedas pode integrar-se um elemento de dissipação de energia.

EN361 – Arnês

Dispositivo de amarração do corpo destinado a amparar as quedas. O arnês de anti-quedas pode ser formado por correias, tirantes e outros elementos: colocados e ajustados de maneira apropriada sobre o corpo de um individuo para suportá-lo durante uma queda e depois da mesma.

 EN362 – Conectore & Mosquetões

Elemento de ligação ou componente de um sistema. Um conector pode ser um mosquetão o um gancho

EN363 – Especificações Gerais

Conjunto de equipamentos de protecção individual contra as quedas de altura integrados entre si e destinados a parar uma queda. Um sistema anti-queda deve conter, como mínimo, um arnês anti-queda e um sistema anti-queda.

EN364 – Especificações Gerais

Descreve os métodos de ensaio dos diferentes Equipamentos de Protecção Individual contra as quedas de altura, assim como da aparelhagem de ensaio.

EN365 – Métodos de Ensaio

Descrição das marcações que devem figurar nos Equipamentos de Protecção Individual contra as quedas de altura assim como as informações que devem aparecer nas instruções.

EN795 – Dispositivos de Encaixe

elemento ao qual pode ser encaixado um equipamento protecção individual

  • Classe A1 : no EPI  Formado por pontos de encaixe desenhados para ser fixados em superfícies verticais, horizontais e inclinadas (paredes, colunas).
  • Classe A2 : no EPI  Formado por pontos de encaixe desenhados para ser fixados em tectos inclinados.
  • Classe B : EPI  Formado por dispositivos de encaixe provisórios e transportáveis.
  • Classe C : no EPI  Formado por dispositivos de encaixe providos de suportes de encaixe flexíveis horizontais “linhas de vida”, inclinação admitida: 15°.
  • Classe D : no EPI  Formado por dispositivos de encaixe equipados com suportes de encaixe rígidos horizontais.
  • Classe E : no EPI  Formado por encaixes a corpos inertes, para utilizar sobre superfícies horizontais, com inclinação máxima admitida de 5°